quarta-feira, 18 de maio de 2011

SEGURO DESEMPREGO

O SEGURO DESEMPREGO
Quem tem direito: 

Todo o trabalhador dispensado sem justa causa que comprovar:
- Ter recebido salário consecutivos nos últimos seis meses;
- Ter trabalhado pelo menos seis meses nos últimos 36 meses;
- Não estar recebendo nenhum benefício da Previdência Social de prestação continuada, exceto auxílio acidente ou pensão por morte.
- Não possuir renda própria para o seu sustento e de seus familiares.


Em relação ao Programa Seguro-Desemprego:

- dispensa sem justa causa é a que ocorre contra a vontade do trabalhador;
- dispensa indireta é a que ocorre quando o empregado solicita judicialmente a dispensa do trabalho, alegando que o empregador não está cumprindo as disposições do contrato;
- salário é a contraprestação paga diretamente pelo empregador ao trabalhador;
- considera-se salário qualquer fração superior ou igual à remuneração de um dia de trabalho no mês;
- remuneração é o salário-base acrescidas das vantagens pessoais;
- a remuneração (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, art. 457) compreende:
- salário-base;
- adicional de insalubridade;
- adicional de periculosidade;
- adicional noturno;
- adicional de transferência, nunca inferior a 50% do salário que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação;
- anuênios, biênios, triênios, qüinqüênios e decênios;
- comissões e gratificações;
- descanso semanal remunerado;
- diárias para viagens em valor superior a 50% do salário;
- horas extras, segundo sua habitualidade;
- prêmios, pagos em caráter de habitualidade;
- prestação in natura;
- as férias, o adiantamento de férias, o salário-família e o décimo terceiro salário não integram a remuneração.


Como proceder: 

Ao ser dispensado sem justa causa, o trabalhador receberá do empregador o formulário próprio "Requerimento do Seguro-Desemprego", em duas vias, devidamente preenchido. Deverá, então, dirigir-se a um dos locais de entrega munido dos seguintes documentos:

- Requerimento do Seguro-Desemprego SD/CD (02 (duas) vias - verde e marrom);
- Cartão do PIS-P ASEP, extrato atualizado ou Cartão do Cidadão;
- Carteira de Trabalho e Previdência Social- CTPS (verificar todas que o requerente possuir);
- Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT devidamente quitado;
- Documentos de Identificação - carteira de identidade ou certidão de nascimento/ certidão de casamento com o protocolo de requerimento da identidade (somente para recepção) ou carteira nacional de habilitação (modelo novo) ou carteira de trabalho (modelo novo) ou passaporte ou certificado de reservista (homens), carteira de identificação do conselho de classe;
- 02 (dois) últimos contracheques e o último salário constante no TRCT, campo "Maior Remuneração";
- Documento de levantamento dos depósitos do FGTS (CPFGTS) ou extrato comprobatório dos depósitos ou relatório da fiscalização ou documento judicial (Certidão das Comissões de Conciliação Prévia / Núcleos Intersindicais / Sentença / Certidão da Justiça);
- CPF - Cadastro de Pessoa Física.


Prazo para entrega do Requerimento

Para requerer o benefício o trabalhador terá um prazo de 07 (sete) a 120 (cento e vinte) dias corridos, contados a partir da data de sua dispensa.

Valor do Benefício

A apuração do valor do benefício tem como base o salário mensal do último vínculo empregatício, na seguinte ordem:
- Tendo o trabalhador recebido três ou mais salários mensais a contar desse último vínculo empregatício, a apuração considerará a média dos salários dos últimos três meses;
- Caso o trabalhador, em vez dos três últimos salários daquele vínculo empregatício, tenha recebido apenas dois salários mensais, a apuração considerará a média dos salários dos dois últimos meses;
- Caso o trabalhador, em vez dos três ou dois últimos salários daquele mesmo vínculo empregatício, tenha recebido apenas o último salário mensal, este será considerado, para fins de apuração.

Observação:
Caso o trabalhador não tenha trabalhado integralmente em qualquer um dos últimos três meses, o salário será calculado com base no mês de trabalho completo.

Para aquele que recebe salário/hora, semanal ou quinzenal, o valor constante no requerimento deverá ser o do salário mensal equivalente, conforme a regra abaixo:
Cálculo do salário mensal
Salário/hora = Y --> Salário mensal = Y x 220 h
Salário/dia = Y--> Salário mensal = Y x 30 d
Salário/semana =Y --> Salário mensal = Y ÷ 7 x 30 d
Salário/quinzena = Y --> Salário mensal = Y x 2

O último salário é obrigatoriamente aquele recebido no mês da dispensa, constante no TRCT, no campo Maior Remuneração.

TABELA PARA CÁLCULO DO BENEFÍCIO
SEGURO-DESEMPREGO
ABRIL/2006 

Calcula-se o valor do Salário Médio dos últimos três meses trabalhados e aplica-se na tabela abaixo:

 Faixas de Salário Médio  Valor da Parcela  
 Até R$ 685,06  Multiplica-se salário médio por 0.8 (80%)
 Mais de
 Até
 R$ 685,06
 R$ 1.141,88
 O que exceder a 685,06 multiplica-se por 0.5 (50%) e soma-se a 548,05.
 Acima de R$ 1.141,88 O valor da parcela será de R$ 776,46 invariavelmente.

Salário Mínimo: R$ 415,00
OBS:
- O valor do benefício não poderá ser inferior ao valor do Salário Mínimo
- A tabela foi corrigida pelo índice de correção do salário mínimo
- Esta tabela entra em vigor a partir de 1º de abril de 2006

                 
Número de parcelas: 

A assistência financeira é concedida em no máximo cinco parcelas, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo de 16 (dezesseis) meses, conforme a seguinte relação:

- três parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo seis meses e no máximo onze meses, nos últimos trinta e seis meses;
- quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo doze meses e no máximo 23 meses, nos últimos 36 meses;
- cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 24 meses, nos últimos 36 meses.

Período aquisitivo é o limite de tempo que estabelece a carência para recebimento do benefício. Assim, a partir da data da última dispensa que habilitar o trabalhador a receber o Seguro-Desemprego, deve-se contar os 16 (dezesseis) meses que compõem o período aquisitivo.
 
Suspensão do benefício:

O pagamento do benefício do Seguro-Desemprego será suspenso nas seguintes situações:

- falecimento do segurado;
- admissão do trabalhador em novo emprego;
- início de percepção de benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto o auxílio-acidente e a pensão por morte;

Caso o motivo da suspensão tenha sido a admissão em novo emprego, o que implica em não recebimento integral do Seguro-Desemprego, o trabalhador poderá receber as parcelas restantes, referentes ao mesmo período aquisitivo, desde que venha a ser novamente dispensado sem justa causa.

A percepção pelo trabalhador de saldo de parcelas relativo a período aquisitivo iniciado antes da publicação da Lei nº 8.900, de 30 de junho de 1994, será, desde que atendidos os requisitos do próximo parágrafo, na demissão que deu origem ao requerimento, substituído pela retomada de novo benefício
Na hipótese da retomada prevista no parágrafo anterior, o período aquisitivo será encerrado e será iniciado novo período a partir dessa demissão.

O Seguro-Desemprego é pessoal e intransferível, salvo nos casos de: 

- morte do segurado;
- grave moléstia do segurado, comprovada pela perícia médica do INSS.


Cancelamento do benefício: 

O cancelamento do benefício do Seguro-Desemprego dar-se-á nos seguintes casos:

- pela recusa, por parte do trabalhador desempregado, de outro emprego condizente com sua qualificação e remuneração anterior;
- por comprovação de falsidade na prestação das informações necessárias à habilitação;
- por comprovação de fraude visando à percepção indevida do benefício do Seguro-Desemprego;
- por morte do segurado.  

terça-feira, 10 de maio de 2011

O DESEMPREGO NO BRASIL E NO MUNDO



O desemprego não é um problema só no Brasil; ele ocorre na Europa e em toda parte do mundo. Excetuando-se os Estados Unidos, onde a questão está minimizada pelo longo período de crescimento da economia durante o governo de Bill Clinton, nas demais partes do mundo o fenômeno é visto com preocupação. Na Europa, o problema é muito grave; no Japão, atualmente observa-se a diminuição do número de vagas no mercado de trabalho; a Coréia do Sul enfrenta a mesma situação. Nos países subdesenvolvidos, a situação não é diferente.
No Brasil, é grande a preocupação dos trabalhadores, dos sindicatos, das autoridades e dos estudiosos de problemas sociais, a despeito de não possuirmos dados precisos sobre o desemprego, isto porque, enquanto o IBGE fala em taxa de 12%, a Fundação Seade/Dieese fala em 18% na região metropolitana da Grande São Paulo. A verdade é que temos, hoje, em qualquer família alguém desempregado. Essa é uma realidade que está muito próxima de cada um de nós. O desemprego causa vários problemas: para o desempregado, para a família e para o Estado. Para o cidadão desempregado e sua família, o desemprego provoca insegurança, a indignidade, aquela sensação de inutilidade para o mundo social.
A tecnologia, que vem desde a revolução industrial na Inglaterra em 1750, traz problemas, e certamente é uma das principais causas do desemprego mundial. Uma máquina substitui o trabalho de 10, 20, 40 ou mais pessoas. Já foi dito que a revolução industrial provocou insatisfação dos trabalhadores, mas pouco desemprego, porquanto, na época, as vagas fechadas numa empresa eram supridas pela abertura de outras empresas. Além disso, houve a redução da jornada de trabalho para 8 horas e a semana de 5 dias. Todavia, hoje, com a globalização, a informatização, as novas tecnologias, nós temos efetivamente um problema de desemprego estrutural. Vejam o exemplo do banco já citado, onde diminuem em menos da metade os postos de trabalho. Tudo é informatizado, as pessoas não precisam do caixa humano, elas vão direto ao caixa eletrônico. Esses funcionários perdem o emprego e não têm outra oportunidade, porque todos os ramos de atividade estão se modernizando, não só os bancos, mas as indústrias estão sendo robotizadas. Estão desaparecendo muitas profissões e atividades profissionais, porque têm o robô fazendo o trabalho de muitas pessoas. Isso realmente gera desemprego e tanto o governo quanto a sociedade têm que contribuir para encontrar uma solução.
Talvez a solução momentânea seja a requalificação profissional. Os profissionais que perdem seus postos de trabalho devem passar por treinamentos e reciclagens. Só assim poderão encontrar outra atividade e assumir uma nova vaga no concorrido mercado de trabalho moderno. O desempregado não pode ficar esperando nova oportunidade para ocupar a mesma vaga que ocupava antes da demissão, mesmo porque aquela vaga, ou melhor, aquela função pode deixar de existir. Aquele que deseja voltar ao mercado de trabalho deve se reciclar, buscando uma colocação em outra área ou ramo de atividade; para isso, ele deve estar preparado.
O governo, através dos Fundos de Amparo ao Trabalhador, tem oferecido recursos para treinamentos e reciclagens aos desempregados. Essa iniciativa ajuda, pois o trabalhador, sem essa reciclagem não vai conseguir uma recolocação no mercado de trabalho, mas não resolve o problema.
De modo que a questão do emprego é, hoje, a principal preocupação do movimento sindical, do Estado e, principalmente, da família, a que mais sofre com a falta de trabalho e queda da renda, agravando todos os problemas sociais. Sendo assim, a reforma sindical e trabalhista tem que ter como prioridade a procura de caminhos para impor aos governantes a execução de programas de desenvolvimento que resultem em geração de empregos.
Porém, essa não é a única saída para abrir postos de trabalho no mercado. Haja visto o que se passa no setor automobilístico, por exemplo, onde investimentos maciços e duplicação da capacidade produtiva não resultaram em geração de novos empregos. Ao contrário, com os investimentos feitos as empresas puseram em prática um amplo programa de modernização e automação, cortando milhares de postos de trabalho. Para se ter uma idéia do estrago ocorrido neste setor, basta dizer que, na década de 80 do século passado, para uma capacidade de produção de um milhão e quinhentos mil veículos, as montadoras empregavam 140 mil empregados. Hoje, para uma capacidade de produção de três milhões de veículos, as montadoras empregam apenas 90 mil trabalhadores.
Só este exemplo mostra que, além de investimentos e programas de crescimento econômico, são necessárias outras medidas para gerar mais empregos. Hoje temos linhas completas, sistemas produtivos completos, operados por robôs. Os processos tecnológicos empregados na atualidade e mais a presença crescente da mulher no mercado de trabalho exigem uma redução drástica da jornada de trabalho, para dar emprego às centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro que precisam trabalhar.
Mas, a redução da jornada não pode ser um ato isolado e unilateral de um só país ou dois. É preciso estabelecer uma nova jornada de trabalho de caráter universal, algo como uma resolução da Organização das Nações Unidas para ser cumprida por todos os países e para ser fiscalizada a sua aplicação por um órgão tipo OIT, a Organização Internacional do Trabalho, para que não haja um desequilíbrio nos custos de produção e quebra da eqüidade competitiva entre os países no mercado mundial. E, também, para que não haja redução de salários. Aqui fica a sugestão para o governo brasileiro levar essa questão à Assembléia Geral da ONU, que se instala todos os anos no mês de setembro.
Concluídas essas considerações gerais, vamos abordar algumas das questões das chamadas reformas trabalhista e sindical, sobre as quais não existe consenso nas esferas de governo, no Congresso Nacional e nem entre as centrais sindicais existentes.


Quais os principais erros que um desempregado comete quando não possui a capacidade de ver na crise uma oportunidade?

São dois os principais erros: o primeiro é entrar num processo de "vitimização" achando que é vítima de um sistema injusto e ofensivo. O sentimento básico destas pessoas é a tristeza. Esta sensação acaba paralisando a pessoa para tomar ações eficientes para reverter o processo. O segundo erro é entrar num processo reativo compulsivo, culpando a empresa, o chefe, o governo e até os norte-americanos pela sua condição atual. A energia estabelecida neste momento é a raiva contribuindo para a pessoa tomar atitudes destemperadas e sem a eficácia necessária para este momento.

Depois de um emprego perdido, como superar tamanha dificuldade?




Acredito que a principal pergunta a ser respondida neste momento é: Por que fui demitido? A primeira resposta que vem na mente de um desempregado refere-se a tão falada crise. Mas a pessoa precisa cavar mais fundo nesta questão. Poderá então descobrir que a crise não é o único fator para sua condição atual, pois mesmo neste turbulento momento, algumas pessoas continuaram na organização, essas pessoas fizeram a "diferença" no trabalho que lhes foi designado.

A pergunta certa a se fazer é porque eu fui demitido e outras pessoas não? Na maioria dos casos a resposta é simples: - "Eu sou dispensável, não sou o talento que acho que sou. Minhas habilidades não são suficientes para ajudar a empresa a passar por este momento turbulento".

 A resiliência - que é a capacidade de resistir a pressões e apresentar resultados positivos - vem da consciência de que preciso aprimorar meus conhecimentos e atitudes para conquistar um novo emprego e me manter neste mesmo em momentos difíceis, assim não serei apenas mais um funcionário, serei aquele com habilidades que me diferem dos demais, um funcionário indispensável principalmente em momentos de crise. Afinal, quanto mais eu souber, mais habilidades poderei desempenhar na organização para superarmos momentos conturbados.

Para as pessoas que acreditam ser um talento, não há o que temer, pois facilmente conseguirão se recolocar no mercado do trabalho, pois a ordem das organizações é atrair e reter talentos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Como recusar uma oferta de emprego?

 Dizer "não" para uma vaga de emprego em uma empresa é uma situação complicada. Se a atitude for tomada de maneira inadequada, pode significar o fechamento de uma porta para o profissional no mercado de trabalho.
Por isso, antes mesmo de tomar a decisão, o profissional deve ter certeza do que fará: não pense somente no salário, mas se suas características realmente não estão de acordo com o que é exigido pela vaga.
Depois de analisados estes pontos, caso decida recusar, aí é preciso entrar em contato com a empresa.
O que fazer?
De acordo com a gerente de desenvolvimento organizacional da Caliper - empresa de gestão de talentos -, Brunna Veiga, o profissional pode mandar um e-mail de agradecimento, telefonar ou se dirigir à companhia para recusar a oferta.
"Depende da empresa. Umas são tão tecnológicas que tudo se faz por e-mail e telefone e pode-se usar estes meios, já que nem os funcionários se falam pessoalmente. Em outras, de menor porte ou onde o profissional conhece alguém, é interessante ir pessoalmente", afirmou.
Como comunicar?
Ainda segundo Brunna, é preciso sempre ser transparente na hora de dizer que não aceitará a vaga. "Posicione que está lisonjeado pela oferta e que ao longo do processo seletivo percebeu que as caraterísticas do cargo não atendem aos seus motivadores profissionais. Mas não espere até o momento final para dizer se já percebeu antes que não deseja a vaga", orientou a gerente.
Outra forma bastante elegante, segundo ela, é mandar uma carta de agradecimento. Esta é uma maneira de não fechar uma porta definitivamente, já que estará sendo educado e poderá ser chamado para outros processos dentro da empresa.
Uma forma interessante de dizer "não" é recusar e recomendar um outro profissional, o que mostrará que você não quer deixar a empresa desamparada.
Evite!
"Sumir do mapa". Este é o tipo de atitude que mostrará falta de maturidade ou de coragem, o que realmente poderá fechar portas para o profissional na empresa. Se não quiser a vaga, não desligue o celular ou suma, o melhor é ser transparente, já que é interessante para a empresa saber quanto ela é atrativa.
Fazer leilão é outra atitude inadequada, segundo disse Brunna. Nada de dizer que conseguiu outro emprego e quanto vai ganhar para que a outra companhia suba a oferta de salário e comece uma disputa de valores.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Entrevista de emprego, parte 2: mais 10 dicas para se sair bem durante a entrevista

Mesmo quando a entrevista de seleção para emprego, estágio ou bolsa é amistosa e sem “pegadinhas”, os candidatos sabem que tudo que eles fazem está sendo observado, avaliado e comparado. As respostas das perguntas são importantes, mas não são suficientes – e muitas vezes nem mesmo são o aspecto crucial da sua aprovação.



No artigo anterior, que falava sobre como se preparar para entrevista de emprego, apresentei algumas das técnicas extra-entrevista que são usadas para começar a avaliar os candidatos já na sala de espera, e expliquei 10 dicas simples que você pode adotar antes da entrevista, para chegar a ela preparadíssimo. Na ocasião, escrevi:
"Se você for ser entrevistado e a banca incluir um profissional de recursos humanos, ou um administrador que prestou atenção nas aulas de psicologia organizacional e nas de RH em geral , não fique tenso, mas saiba que eles estarão olhando objetivamente para uma série de fatores que vão bem além das respostas que você dá.
E é por essa razão, e para ajudar os bons candidatos a se destacar ;-)

– selecionei dicas sobre como se dar bem na sua entrevista. O objetivo é facilitar para que você consiga não armar uma armadilha para si mesmo, e que os entrevistadores consigam vê-lo como você realmente é.
E  veremos a parte crucial do processo: o que você deve fazer durante a entrevista, além de responder perguntas!

 
10 dicas: O que fazer durante a entrevista de emprego
Para ter sucesso nas dicas abaixo, lembre-se de antes seguir também as 10 dicas de preparação para uma entrevista, publicadas anteriormente .

                                           O que você deve fazer durante a entrevista:



  1. Começo firme: troque um aperto de mão firme com seu entrevistador, mesmo que seja do sexo oposto. Se você estava sentado quando ele entrou na sala, levante-se para apertar sua mão. Se for uma banca e tiver até 3 pessoas, aperte a mão de todas ao chegar. Se a banca tiver mais pessoas, aperte a mão do responsável por ela e cumprimente os demais de forma geral. Nada de apertos de mão “moles”, e nem de apertar em excesso – seja firme, apenas.
  2. Apresente-se: sem prolongar o aperto de mão, aproveite o momento para dizer claramente quem você é, mantendo o contato visual. Preste atenção no que o entrevistador responder: você não deseja esquecer o nome dele, nem pedir para que ele depois repita. Fuja de fórmulas prontas, seja cordial. “Bom dia, meu nome é Augusto Campos, como vai?” é uma frase muito melhor do que as inúmeras frases decoradas que já ouvi de candidatos. Lembre-se que seu entrevistador estará procurando não apenas um profissional competente, mas também uma pessoa agradável de conviver e de ter em sua equipe. Não passe uma sensação de desânimo ou abatimento. Se lhe oferecerem café ou água, aceite, e tome ao longo da entrevista, com naturalidade.
  3. Busque a sintonia: dedique o máximo de atenção à conversa com o entrevistador. Esta é a hora da verdade – não fique olhando pela janela, para o relógio, rabiscando (mas tomar notas pode!) ou brincando com o lápis. Mesmo que você consiga se concentrar mantendo o olhar distante, pense na imagem que você estará transmitindo. Mantenha a postura, e o contato visual, de forma natural e relaxada.
  4. Fale com clareza: não exagere no volume, mas também não sussurre ou murmure. Pronuncie todas as palavras, responda em frases completas, sem reticências. Use a voz ativa, frases afirmativas, e que terminam com um claro ponto final, e não com reticências verbais. Transmita confiança, determinação e certeza.
  5. Saiba errar e sobreviver: Se você cometer um equívoco ou notar que fez ou disse algo errado, saiba lidar com isso: corrija com categoria, assuma que está “a mil” devido a ter muito interesse na vaga, e que isto o levou a falhar, e mantenha a calma. O bom entrevistador irá valorizar a forma como você lidou com a situação adversa, mais do que irá se importar com o fato de você ter errado.
  6. Cuidado com as piadas: Evite fazê-las. O entrevistador também deve evitar. Mas se ele cometer alguma, mesmo se for ruim, sorria para demonstrar que você entendeu, e por cortesia. Não ria de modo falso – dê um sorriso, e deixe a conversa prosseguir.
  7. Entenda a pergunta: Ouça a pergunta até o fim, sem interromper. E se você não entendeu, não tente enrolar – peça que o entrevistador esclareça, e só então responda.
  8. Responda bem: nunca tente fugir da resposta, ou enrolar. Seja claro e direto, e responda rapidamente. Mas não exagere: quando uma pergunta puder ser respondida apenas com um “sim”, ou um “não”, elabore o suficiente para dizer o motivo ou complementar sua resposta. Demonstre seu interesse e iniciativa. Jogue limpo: diga a verdade, não fuja de temas espinhosos, e jamais fale mal de sua antiga empresa ou empregadores anteriores.
  9. Faça perguntas: ao final da entrevista, em geral você ouvirá um convite a fazer suas próprias perguntas. O entrevistador espera ouvir perguntas sobre salário, horário e benefícios, mas você pode surpreendê-lo positivamente fazendo uma pergunta objetiva sobre a atividade desempenhada, a situação do mercado ou mesmo sobre como começou a carreira do próprio entrevistador nesta mesma empresa, se ele tiver se identificado como trabalhando na mesma área onde é a vaga. Mesmo que não seja aberto o espaço para perguntas, você pode fazê-las com segurança ao se despedir – mas não seja invasivo!
  10. Despeça-se com cortesia: pode ser sua última oportunidade de garantir uma impressão positiva. Despeça-se com um sorriso, demonstrando sua tranquilidade e segurança. Cumprimente o entrevistador, agradeça o seu tempo, e NÃO procure confirmar neste momento os seus contatos, a não ser que o entrevistador solicite – eles precisam estar corretos no currículo que você enviou, e do qual você deve ter cópias à mão, para o caso de ser solicitado.

Entrevista de emprego: como se sair bem – parte 1: antes da entrevista



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Os profissionais

Os países do BRIC (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China) foram a grande estrela dos negócios internacionais em 2010. Além de provocar uma reviravolta na lógica dos mercados, isso fez nascer uma nova demanda dentro das empresas globais: profissionais especialistas em mercados emergentes.
Isso significa que nos próximos meses as companhias estarão de olho em profissionais que conhecem de perto a dinâmica dos negócios de cada um desses países. A razão? Encontrar bons nomes para ocupar cargos estratégicos dentro de seus quadros.
“As empresas agora têm de encarar desafios diferentes e isso abre muitas oportunidades”, afirma Alexia Franco, diretora da consultoria Hays. Ponto para os brasileiros que podem ver suas carreiras decolar com essas oportunidades.



"  O mercado é bom, por das vezes que se torna bastante disputado.
Para quem vai começar agora no mercado de trabalho, deve se escrever na função
que mais se identifica. Peça opiniões sobre esta vaga,procure conhecer a empresa,
e o '' nunca minta em hípotese alguma",tenha sempre uma boa aparência
na hora da sua primeira entrevista pois a primeira impressão é tudo .Seja gentil como de costume.


                Alguns bons modos


Fale bom dia!
Peça lincença, por favor
nunca chegue atrasado .
Esteja sempre com as
roupas limpas, corte os cabelos
faça barba e corte as unhas
evite objetos que chame a atenção
seja discreto.


E para as mulheres vista-se com trajes
simples e discretos nada estravagante!
Evites joiás, bijouterias, maquiagem nada
que seja chamativo....





E se você seguir esses requisitos básicos... Tenho certeza  homens e mulheres
Vão se dar muito bem na vida e na área escolhida.... " Diz João Paulo Colassanto Elias


Aberto para opniões e comentarios.

O passo-a-passo rumo ao primeiro emprego

- Quando você faz uma escolha consciente e correta, tem mais motivação para estudar e tem um melhor rendimento. Nunca é tarde para recomeçar, mas acaba se perdendo tempo e muito dinheiro. Às vezes, o jovem perde dois anos numa faculdade, para só então descobrir que não era aquilo que queria fazer. O tempo e o dinheiro investido foi grande e, muitas vezes, inútil.

A elaboração de um bom currículo também é importante. Ao sair da universidade, o currículo não será vasto, mas deve valorizar seus pontos positivos, como cursos de idiomas, de softwares específicos para a área escolhida, além de outros requisitos importantes para o ingresso nos melhores estágios.
Importante: nunca mentir. Só colocar no currículo algo que realmente tenha feito e que possa demonstrar que sabe fazer.
Leandro Costa Júnior, aluno do 7º período de Ciências Econômicas, ainda não está fazendo estágio. Enquanto isso, aproveita o tempo para participar de cursos e seminários na área de economia.
- Não tenho necessidade financeira urgente de estagiar. Quero mesmo é para aprender - afirma Leandro, de 23 anos.
Na hora de elaborar o currículo, o candidato deve levar em conta quem vai ler o material e moldá-lo de acordo com a vaga pretendida, colocando as informações mais relevantes e que se adequem ao perfil solicitado. Ser suscinto é fundamental e os dados podem ser apresentados em tópicos, o que facilita a leitura e melhora a visualização dos dados.
- Um dos objetivos do currículo é que o candidato seja chamado para a entrevista ou dinâmica de grupo. Por isso, só devem ser colocadas informações relevantes, diz Moraes.  
Aconselha que o candidato, antes de se dirigir a uma entrevista, busque informações sobre a empresa e o negócio que esta exerce. Participar de feiras, congressos e eventos ligados à área que escolheu e onde as empresas buscam profissionais é um bom caminho para formar uma rede de relacionamentos, assim como lançar mão de ferramentas da internet, como e-mail, MSN, Orkut e salas de discussão sobre assuntos ligados à carreira escolhida.

Planejamento é a palavra-chave para o jovem entrar no mercado de trabalho

Candidata a uma vaga de estágio em um renomado escritório de advocacia, a estudante de Direito, ao ser questionada se tinha à mão um currículo, tira de sua pasta rosa uma folha de papel, igualmente rosa e perfumada!!! Atônito, o advogado-chefe do escritório fica olhando para o papel, sem palavras, enquanto a jovem loura se afasta. Logo em seguida, seu colega se aproxima e ele lhe mostra a folha, perguntando o que acha. O outro advogado pega o material , cheira e diz apenas: "Good!!!!".

A cena é do filme "Legalmente Loura', com Reese Witherspoon. Obviamente, a estudante conseguiu chamar a atenção, mas não da melhor maneira, já que a excentricidade passou por cima do conteúdo do currículo. Ela acaba conseguindo o tão desejado estágio, muitas vezes o primeiro passo para entrar no mercado de trabalho.
Na ficção, tudo pode acontecer. Mas a realidade é outra para a maioria dos jovens que está à procura do primeiro emprego, muitas vezes com pouca ou nenhuma experiência. E para aqueles que não conseguem fazer um estágio, a dificuldade ainda é maior. O último levantamento feito pelo IBGE, em junho de 2007, mostrou que mais de um milhão de jovens com idade entre 18 e 24 anos tentavam entrar no mercado de trabalho, universo que representa 46% dos desempregados.
" Mais de um milhão de jovens com idade entre 18 e 24 anos tentam entrar no mercado de trabalho, segundo levantamento de junho feito pelo IBGE "

- Esta história de experiência é complicada. Os jovens saem das universidades com um diploma na mão, muita teoria e pouca, algumas vezes nenhuma, prática. Do lado de fora, deparam com empresas exigindo experiência . Até alguns estágios dão preferência para quem já tem experiência! E olha que o estágio serve justamente para dar esta expriência - afirma André Moraes, presidente da Talento e Profissões, empresa de consultoria em planejamento de carreira.

Em busca do aperfeiçoamento profissional num mercado de trabalho em constante mudança

Temos que investir em nossas carreiras e nosso futuro. Estudar é uma forma de crescer como pessoa, ampliar o leque de amigos, socializar experiências e aprendizados e se especializar e se diferenciar como profissional.
Segundo dados de pesquisa da Fundação Dom Cabral
“Sobram vagas em 67% das empresas” Grandes empresas afirmam  que têm enfrentado dificuldade na contratação de funcionários, apesar dos 8 milhões de desempregados no Brasil “ afirma a reportagem da Revista Exame de 24.05.2010

“Há mais de 200 mil postos de trabalho no Brasil não ocupados por falta de mão-de-obra qualificada”, estimam os especialistas Já há grandes empresas assumindo a qualificação dos seus colaboradores e parceiros, algumas chegam a ‘importar’ mão de obra e “cérebros” de outros países.
As vagas no mercado de trabalho crescem em bom número, porem faltam profissionais capacitados e que atendam o perfil solicitado pelas corporações.  Para buscar a sua recolocação no mercado de trabalho, basta que o profissional demonstre espírito empreendedor, repense constante os desafios da sua área e tenha  força de vontade e disposição em aprender e crescer. Interesse e entusiasmo. Acima de tudo, busque sempre estar atualizado, fazer cursos que façam uma diferença no seu currículo e buscar um aprendizado superior ao que já possui. As grandes empresas querem colaboradores visionários, intuitivos e de mentalidade reflexiva e aberta.
Hoje em dia, o mercado de trabalho está cada vez mais seletivo e exigente. Não é à toa que os jovens saem dos cursos de graduação desatualizados e despreparados e procuram por mais cursos de complementação da formação, como especializações e diversos outros, de acordo com a necessidade de cada área.
Felizmente, cada vez mais pessoas estão tendo acesso à educação, mas, não se pode deixar de destacar, que isso também provoca o aumento da concorrência, pois o mercado vai exigir uma qualificação cada vez melhor, onde só vão se enquadrar e se destacar aqueles mais capacitados.
Por isso, o profissional precisa estar sempre atualizado, buscando novos cursos e conhecimento, conhecendo novos conceitos e ferramentas, métodos e repensando de forma crítica os paradigmas em sua área e disposto a criar e liderar mudanças. Precisamos de informação e conhecimento contínuos, sem esquecer da qualidade dos mesmos.
Num mercado, onde as informações e técnicas vão se modificando a cada dia, e o que é uma novidade ou detalhe hoje, pode se tornar amanhã um bem valioso.

Mercado de Trabalho

Maioria dos trabalhadores da UE trabalhará dentro em breve no sector dos serviços.
Até 2020, o sector dos serviços, nomeadamente os seguros, os cuidados de saúde, a venda a retalho e a educação, passará a representar três em cada quatro postos de trabalho na UE, de acordo com um novo relatório English sobre o futuro do mercado de trabalho europeu.
O relatório afirma que se deverá assistir ao aumento do número de empregos que exigem uma educação de nível superior e competências avançadas, para além de competências analíticas genéricas, em comunicação, informáticas e de trabalho de equipa. Paralelamente, deverá também verificar-se um aumento dos empregos que requerem poucas ou mesmo nenhumas qualificações.
Os responsáveis governamentais europeus encomendaram este relatório tendo em vista preparar a mão-de-obra para os empregos do futuro English e evitar alguns dos actuais problemas decorrentes da desadequação entre a oferta e a procura. Actualmente, muitas indústrias europeias têm dificuldades em encontrar o pessoal necessário, especialmente quando necessitam de trabalhadores com competências de elevado nível. Todavia, não são tão raros quanto isso os casos de pessoas com boas qualificações que desempenham funções de nível inferior, o que mostra que nem sempre o grau dos conhecimentos equivale a mais competências.
A Comissão Europeia anunciou planos para vigiar mais de perto o mercado de trabalho atendendo à crise económica e para providenciar avaliações actualizadas regulares da evolução prevista. Outras propostas apresentadas têm como objectivo promover a orientação profissional e a mobilidade dos trabalhadores e melhorar a compreensão do mercado de trabalho mundial através de contactos com organizações profissionais e países como os EUA, o Canadá e a China. Para reforçar estas medidas, será criado um grupo de peritos em 2009.
O mercado de trabalho europeu atravessa uma profunda transformação devido às novas tecnologias, à globalização, ao envelhecimento da população e à transição para uma economia menos dependente do carbono. Prossegue a passagem do emprego dos sectores da agricultura e da transformação tradicional para os serviços e actividades baseados no conhecimento. A capacidade de adaptação dos trabalhadores é essencial ao crescimento e à paz social.
Globalmente, está prevista a criação de cerca de 20 milhões de postos de trabalho na UE entre 2006 e 2020, aos quais se deverão juntar mais 80 milhões de postos de trabalho à medida que a geração dos denominados "baby-boomers" for atingindo a idade da reforma e a população activa for diminuindo. Poderá haver falta de mão-de-obra, mesmo nos sectores que estão actualmente a diminuir o pessoal. A Comissão Europeia salienta que a crise económica dificulta as previsões em termos de emprego e que estes números podem mudar.

Dicas para o Mercado de Trabalho

Antes de fazer sua escolha é importante que se informe sobre os prós e os contras da profissão e avalie se essa é a ocupação que se identifica com você.

É preciso ter consciência de que, atualmente, as empresas querem garantias de que o profissional em questão é qualificado para a função que irá exercer.

Investir em cursos direcionados ao campo de atuação ainda é uma das melhores alternativas para aumentar as chances de conseguir um bom emprego.

A capacidade de lidar com situações adversas, o equilíbrio emocional e o espírito de equipe valem muito na hora de decidir qual candidato será escolhido para determinado cargo.

Entre as competências mais valorizadas destacam-se:

- A autonomia e a iniciativa;
- O potencial para análise e síntese;
- A preocupação com o rigor e a qualidade;
- A habilidade para resolver problemas e para adaptar-se a situações novas; e
- A capacidade de liderança.

As atuais tendências apontam as seguintes áreas e profissões com as mais promissoras do mercado de trabalho para os próximos anos:

- Informática;
- Vendas;
- Propaganda e Marketing;
- Turismo;
- Comércio Exterior;
- Web Design; e
- Telecomunicações.

O que o mercado de trabalho quer?

Depois de muitos processos seletivos, dinâmicas e entrevistas diversas, chego num ponto de reflexão: O que o mercado quer? Garotos formados com inglês fluente, estudando nas melhores faculdades, para disputar no mercado de trabalho cada vez mais acirrado, seja pelas indicações ou perfis que as empresas sempre ousam em manter. E onde fica o risco! As empresas nem parecem preocupadas em formar bem seus profissionais. Querem ele pronto, talvez um robô a quem é possível alimentar com códigos e formas para atingir o lucro. Esquecemos que somos seres humanos.

Numa dessas conversas com meus amigos administradores, percebo que antes o sonho era próximo, mesmo que planejado em curto prazo. Hoje ele é distante e complexo. Pasmem! A sociedade é complexa, prolixa. Eu lia uma idéia de Julio Battini, que dizia: “Estudar, fazer um curso superior, pegar o diploma, arrumar um bom emprego, trabalhar por algumas décadas, se aposentar e curtir a vida. Esqueça tudo isso, este era o cenário para o trabalhador de antigamente. Muitas coisas mudaram e continuam em contínua evolução. O diploma de um curso superior já foi garantia de emprego, até meados da década de 70; hoje não é mais. Pensar que após o término da faculdade você está "livre" do estudo é simplesmente decretar a morte da sua carreira profissional. Hoje precisamos estar sempre estudando, sempre nos atualizando. Estamos vivendo a "era da informação, da velocidade e da orientação para resultados". Muitas vezes, ficamos atônitos com a rapidez com que as mudanças acontecem. Já não basta mais sermos especialistas em uma única área: Engenharia, Administração, Economia, Direito, etc. Precisamos "entender do negócio", isto é, conhecer todos os aspectos relacionados com o ramo da empresa onde trabalhamos, senão como poderemos aplicar nossos conhecimentos em benefício da empresa, ou em outras palavras: gerar resultados. ”

Posso dar conselhos... Existem conhecimentos que são fundamentais, independente da área em que você atue. Conhecimentos de informática, tais como: saber utilizar um bom redator de textos (normalmente o Microsoft Word), saber utilizar uma boa planilha eletrônica (normalmente o Microsoft Excel) e, principalmente, saber utilizar os recursos disponibilizados pela Internet. O conhecimento de idiomas também é muito importante. O inglês ainda é o mais importante, seguido de perto, para nós brasileiros, pelo Espanhol. Pode ser que, para a sua profissão/cargo atuais, não seja obrigatório o conhecimento de idiomas mas, com certeza, o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros será um diferencial importante. Se você ainda não domina os fundamentos da informática e, pelo menos, o idioma Inglês, já está mais do que na hora de começar, nada de ficar "procrastinando", ou seja: "de ficar deixando para depois, "empurrando com a barriga". Nem pense em deixar para depois.

Habilidades na comunicação, quer seja para escrever, falar ou fazer apresentações, são fundamentais. Independente da função, o profissional atual deve dominar as técnicas de redação, o que inclui um bom vocabulário e um bom conhecimento da nossa Gramática. Desde a elaboração de relatórios, projetos e memorandos, até na comunicação via e-mail, o domínio das técnicas de redação é um diferencial importante, que pode ajudar você na busca por melhores posições dentro da empresa. Claro que muitas vezes a verdadeira "aversão" que muitas pessoas tem pela redação, pode ter origem na maneira como esta disciplina é ensinada na escola. mas este é assunto para uma outra coluna, onde falaremos sobre problemas/soluções para o modelo de educação atual. Além de saber por as idéias no papel é importante que você saiba apresentá-las para os seus colegas e superiores. A capacidade de fazer boas apresentações é muito importante. O profissional que domina as técnicas para uma boa apresentação, vê muitas portas se abrirem.

Trabalho em equipe e delegação de tarefas: Você é admitido na empresa e é mais do que normal que como primeira função, seja alocado para realizar algumas tarefas operacionais. Mas como todo mundo, você quer evoluir, crescer, ser promovido. É natural que venha a ocupar, com o passar do tempo, um cargo de gerência. Quem sabe um dia chegue a diretor, depois vice-presidente e, por que não, presidente. Não importa o cargo que você ocupa, é fundamental que saiba trabalhar em equipe, em outras palavras: "colaboração e cooperação". Isso não significa que não deva existir competição, porém em doses saudáveis. Mas o fato é que somente o trabalho em equipe é capaz de obter os resultados exigidos Atualmente. Pela milionésima vez vou citar o exemplo do time de futebol formado por onze craques, porém sem espírito de equipe, onde cada um quer aparecer mais do que o outro. Com certeza este time será derrotado por uma equipe formada por onze jogadores medianos, porém com forte espírito de equipe, onde todos colaboram na busca de um objetivo comum. Na medida em que você vai ocupando cargos com características mais gerenciais do que operacionais a delegação de tarefas torna-se um instrumento indispensável. Se você chefia uma equipe é fundamental que confie nela. Com isso é possível delegar tarefas e manter um nível de acompanhamento racional; pois de nada adianta delegar uma tarefa e depois acompanhar, passo-a-passo a execução.

Sejamos flexíveis, insensatos, adaptáveis, robustos, mas com muito conteúdo.