sexta-feira, 29 de abril de 2011

Entrevista de emprego, parte 2: mais 10 dicas para se sair bem durante a entrevista

Mesmo quando a entrevista de seleção para emprego, estágio ou bolsa é amistosa e sem “pegadinhas”, os candidatos sabem que tudo que eles fazem está sendo observado, avaliado e comparado. As respostas das perguntas são importantes, mas não são suficientes – e muitas vezes nem mesmo são o aspecto crucial da sua aprovação.



No artigo anterior, que falava sobre como se preparar para entrevista de emprego, apresentei algumas das técnicas extra-entrevista que são usadas para começar a avaliar os candidatos já na sala de espera, e expliquei 10 dicas simples que você pode adotar antes da entrevista, para chegar a ela preparadíssimo. Na ocasião, escrevi:
"Se você for ser entrevistado e a banca incluir um profissional de recursos humanos, ou um administrador que prestou atenção nas aulas de psicologia organizacional e nas de RH em geral , não fique tenso, mas saiba que eles estarão olhando objetivamente para uma série de fatores que vão bem além das respostas que você dá.
E é por essa razão, e para ajudar os bons candidatos a se destacar ;-)

– selecionei dicas sobre como se dar bem na sua entrevista. O objetivo é facilitar para que você consiga não armar uma armadilha para si mesmo, e que os entrevistadores consigam vê-lo como você realmente é.
E  veremos a parte crucial do processo: o que você deve fazer durante a entrevista, além de responder perguntas!

 
10 dicas: O que fazer durante a entrevista de emprego
Para ter sucesso nas dicas abaixo, lembre-se de antes seguir também as 10 dicas de preparação para uma entrevista, publicadas anteriormente .

                                           O que você deve fazer durante a entrevista:



  1. Começo firme: troque um aperto de mão firme com seu entrevistador, mesmo que seja do sexo oposto. Se você estava sentado quando ele entrou na sala, levante-se para apertar sua mão. Se for uma banca e tiver até 3 pessoas, aperte a mão de todas ao chegar. Se a banca tiver mais pessoas, aperte a mão do responsável por ela e cumprimente os demais de forma geral. Nada de apertos de mão “moles”, e nem de apertar em excesso – seja firme, apenas.
  2. Apresente-se: sem prolongar o aperto de mão, aproveite o momento para dizer claramente quem você é, mantendo o contato visual. Preste atenção no que o entrevistador responder: você não deseja esquecer o nome dele, nem pedir para que ele depois repita. Fuja de fórmulas prontas, seja cordial. “Bom dia, meu nome é Augusto Campos, como vai?” é uma frase muito melhor do que as inúmeras frases decoradas que já ouvi de candidatos. Lembre-se que seu entrevistador estará procurando não apenas um profissional competente, mas também uma pessoa agradável de conviver e de ter em sua equipe. Não passe uma sensação de desânimo ou abatimento. Se lhe oferecerem café ou água, aceite, e tome ao longo da entrevista, com naturalidade.
  3. Busque a sintonia: dedique o máximo de atenção à conversa com o entrevistador. Esta é a hora da verdade – não fique olhando pela janela, para o relógio, rabiscando (mas tomar notas pode!) ou brincando com o lápis. Mesmo que você consiga se concentrar mantendo o olhar distante, pense na imagem que você estará transmitindo. Mantenha a postura, e o contato visual, de forma natural e relaxada.
  4. Fale com clareza: não exagere no volume, mas também não sussurre ou murmure. Pronuncie todas as palavras, responda em frases completas, sem reticências. Use a voz ativa, frases afirmativas, e que terminam com um claro ponto final, e não com reticências verbais. Transmita confiança, determinação e certeza.
  5. Saiba errar e sobreviver: Se você cometer um equívoco ou notar que fez ou disse algo errado, saiba lidar com isso: corrija com categoria, assuma que está “a mil” devido a ter muito interesse na vaga, e que isto o levou a falhar, e mantenha a calma. O bom entrevistador irá valorizar a forma como você lidou com a situação adversa, mais do que irá se importar com o fato de você ter errado.
  6. Cuidado com as piadas: Evite fazê-las. O entrevistador também deve evitar. Mas se ele cometer alguma, mesmo se for ruim, sorria para demonstrar que você entendeu, e por cortesia. Não ria de modo falso – dê um sorriso, e deixe a conversa prosseguir.
  7. Entenda a pergunta: Ouça a pergunta até o fim, sem interromper. E se você não entendeu, não tente enrolar – peça que o entrevistador esclareça, e só então responda.
  8. Responda bem: nunca tente fugir da resposta, ou enrolar. Seja claro e direto, e responda rapidamente. Mas não exagere: quando uma pergunta puder ser respondida apenas com um “sim”, ou um “não”, elabore o suficiente para dizer o motivo ou complementar sua resposta. Demonstre seu interesse e iniciativa. Jogue limpo: diga a verdade, não fuja de temas espinhosos, e jamais fale mal de sua antiga empresa ou empregadores anteriores.
  9. Faça perguntas: ao final da entrevista, em geral você ouvirá um convite a fazer suas próprias perguntas. O entrevistador espera ouvir perguntas sobre salário, horário e benefícios, mas você pode surpreendê-lo positivamente fazendo uma pergunta objetiva sobre a atividade desempenhada, a situação do mercado ou mesmo sobre como começou a carreira do próprio entrevistador nesta mesma empresa, se ele tiver se identificado como trabalhando na mesma área onde é a vaga. Mesmo que não seja aberto o espaço para perguntas, você pode fazê-las com segurança ao se despedir – mas não seja invasivo!
  10. Despeça-se com cortesia: pode ser sua última oportunidade de garantir uma impressão positiva. Despeça-se com um sorriso, demonstrando sua tranquilidade e segurança. Cumprimente o entrevistador, agradeça o seu tempo, e NÃO procure confirmar neste momento os seus contatos, a não ser que o entrevistador solicite – eles precisam estar corretos no currículo que você enviou, e do qual você deve ter cópias à mão, para o caso de ser solicitado.

Entrevista de emprego: como se sair bem – parte 1: antes da entrevista



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Os profissionais

Os países do BRIC (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China) foram a grande estrela dos negócios internacionais em 2010. Além de provocar uma reviravolta na lógica dos mercados, isso fez nascer uma nova demanda dentro das empresas globais: profissionais especialistas em mercados emergentes.
Isso significa que nos próximos meses as companhias estarão de olho em profissionais que conhecem de perto a dinâmica dos negócios de cada um desses países. A razão? Encontrar bons nomes para ocupar cargos estratégicos dentro de seus quadros.
“As empresas agora têm de encarar desafios diferentes e isso abre muitas oportunidades”, afirma Alexia Franco, diretora da consultoria Hays. Ponto para os brasileiros que podem ver suas carreiras decolar com essas oportunidades.



"  O mercado é bom, por das vezes que se torna bastante disputado.
Para quem vai começar agora no mercado de trabalho, deve se escrever na função
que mais se identifica. Peça opiniões sobre esta vaga,procure conhecer a empresa,
e o '' nunca minta em hípotese alguma",tenha sempre uma boa aparência
na hora da sua primeira entrevista pois a primeira impressão é tudo .Seja gentil como de costume.


                Alguns bons modos


Fale bom dia!
Peça lincença, por favor
nunca chegue atrasado .
Esteja sempre com as
roupas limpas, corte os cabelos
faça barba e corte as unhas
evite objetos que chame a atenção
seja discreto.


E para as mulheres vista-se com trajes
simples e discretos nada estravagante!
Evites joiás, bijouterias, maquiagem nada
que seja chamativo....





E se você seguir esses requisitos básicos... Tenho certeza  homens e mulheres
Vão se dar muito bem na vida e na área escolhida.... " Diz João Paulo Colassanto Elias


Aberto para opniões e comentarios.

O passo-a-passo rumo ao primeiro emprego

- Quando você faz uma escolha consciente e correta, tem mais motivação para estudar e tem um melhor rendimento. Nunca é tarde para recomeçar, mas acaba se perdendo tempo e muito dinheiro. Às vezes, o jovem perde dois anos numa faculdade, para só então descobrir que não era aquilo que queria fazer. O tempo e o dinheiro investido foi grande e, muitas vezes, inútil.

A elaboração de um bom currículo também é importante. Ao sair da universidade, o currículo não será vasto, mas deve valorizar seus pontos positivos, como cursos de idiomas, de softwares específicos para a área escolhida, além de outros requisitos importantes para o ingresso nos melhores estágios.
Importante: nunca mentir. Só colocar no currículo algo que realmente tenha feito e que possa demonstrar que sabe fazer.
Leandro Costa Júnior, aluno do 7º período de Ciências Econômicas, ainda não está fazendo estágio. Enquanto isso, aproveita o tempo para participar de cursos e seminários na área de economia.
- Não tenho necessidade financeira urgente de estagiar. Quero mesmo é para aprender - afirma Leandro, de 23 anos.
Na hora de elaborar o currículo, o candidato deve levar em conta quem vai ler o material e moldá-lo de acordo com a vaga pretendida, colocando as informações mais relevantes e que se adequem ao perfil solicitado. Ser suscinto é fundamental e os dados podem ser apresentados em tópicos, o que facilita a leitura e melhora a visualização dos dados.
- Um dos objetivos do currículo é que o candidato seja chamado para a entrevista ou dinâmica de grupo. Por isso, só devem ser colocadas informações relevantes, diz Moraes.  
Aconselha que o candidato, antes de se dirigir a uma entrevista, busque informações sobre a empresa e o negócio que esta exerce. Participar de feiras, congressos e eventos ligados à área que escolheu e onde as empresas buscam profissionais é um bom caminho para formar uma rede de relacionamentos, assim como lançar mão de ferramentas da internet, como e-mail, MSN, Orkut e salas de discussão sobre assuntos ligados à carreira escolhida.

Planejamento é a palavra-chave para o jovem entrar no mercado de trabalho

Candidata a uma vaga de estágio em um renomado escritório de advocacia, a estudante de Direito, ao ser questionada se tinha à mão um currículo, tira de sua pasta rosa uma folha de papel, igualmente rosa e perfumada!!! Atônito, o advogado-chefe do escritório fica olhando para o papel, sem palavras, enquanto a jovem loura se afasta. Logo em seguida, seu colega se aproxima e ele lhe mostra a folha, perguntando o que acha. O outro advogado pega o material , cheira e diz apenas: "Good!!!!".

A cena é do filme "Legalmente Loura', com Reese Witherspoon. Obviamente, a estudante conseguiu chamar a atenção, mas não da melhor maneira, já que a excentricidade passou por cima do conteúdo do currículo. Ela acaba conseguindo o tão desejado estágio, muitas vezes o primeiro passo para entrar no mercado de trabalho.
Na ficção, tudo pode acontecer. Mas a realidade é outra para a maioria dos jovens que está à procura do primeiro emprego, muitas vezes com pouca ou nenhuma experiência. E para aqueles que não conseguem fazer um estágio, a dificuldade ainda é maior. O último levantamento feito pelo IBGE, em junho de 2007, mostrou que mais de um milhão de jovens com idade entre 18 e 24 anos tentavam entrar no mercado de trabalho, universo que representa 46% dos desempregados.
" Mais de um milhão de jovens com idade entre 18 e 24 anos tentam entrar no mercado de trabalho, segundo levantamento de junho feito pelo IBGE "

- Esta história de experiência é complicada. Os jovens saem das universidades com um diploma na mão, muita teoria e pouca, algumas vezes nenhuma, prática. Do lado de fora, deparam com empresas exigindo experiência . Até alguns estágios dão preferência para quem já tem experiência! E olha que o estágio serve justamente para dar esta expriência - afirma André Moraes, presidente da Talento e Profissões, empresa de consultoria em planejamento de carreira.

Em busca do aperfeiçoamento profissional num mercado de trabalho em constante mudança

Temos que investir em nossas carreiras e nosso futuro. Estudar é uma forma de crescer como pessoa, ampliar o leque de amigos, socializar experiências e aprendizados e se especializar e se diferenciar como profissional.
Segundo dados de pesquisa da Fundação Dom Cabral
“Sobram vagas em 67% das empresas” Grandes empresas afirmam  que têm enfrentado dificuldade na contratação de funcionários, apesar dos 8 milhões de desempregados no Brasil “ afirma a reportagem da Revista Exame de 24.05.2010

“Há mais de 200 mil postos de trabalho no Brasil não ocupados por falta de mão-de-obra qualificada”, estimam os especialistas Já há grandes empresas assumindo a qualificação dos seus colaboradores e parceiros, algumas chegam a ‘importar’ mão de obra e “cérebros” de outros países.
As vagas no mercado de trabalho crescem em bom número, porem faltam profissionais capacitados e que atendam o perfil solicitado pelas corporações.  Para buscar a sua recolocação no mercado de trabalho, basta que o profissional demonstre espírito empreendedor, repense constante os desafios da sua área e tenha  força de vontade e disposição em aprender e crescer. Interesse e entusiasmo. Acima de tudo, busque sempre estar atualizado, fazer cursos que façam uma diferença no seu currículo e buscar um aprendizado superior ao que já possui. As grandes empresas querem colaboradores visionários, intuitivos e de mentalidade reflexiva e aberta.
Hoje em dia, o mercado de trabalho está cada vez mais seletivo e exigente. Não é à toa que os jovens saem dos cursos de graduação desatualizados e despreparados e procuram por mais cursos de complementação da formação, como especializações e diversos outros, de acordo com a necessidade de cada área.
Felizmente, cada vez mais pessoas estão tendo acesso à educação, mas, não se pode deixar de destacar, que isso também provoca o aumento da concorrência, pois o mercado vai exigir uma qualificação cada vez melhor, onde só vão se enquadrar e se destacar aqueles mais capacitados.
Por isso, o profissional precisa estar sempre atualizado, buscando novos cursos e conhecimento, conhecendo novos conceitos e ferramentas, métodos e repensando de forma crítica os paradigmas em sua área e disposto a criar e liderar mudanças. Precisamos de informação e conhecimento contínuos, sem esquecer da qualidade dos mesmos.
Num mercado, onde as informações e técnicas vão se modificando a cada dia, e o que é uma novidade ou detalhe hoje, pode se tornar amanhã um bem valioso.

Mercado de Trabalho

Maioria dos trabalhadores da UE trabalhará dentro em breve no sector dos serviços.
Até 2020, o sector dos serviços, nomeadamente os seguros, os cuidados de saúde, a venda a retalho e a educação, passará a representar três em cada quatro postos de trabalho na UE, de acordo com um novo relatório English sobre o futuro do mercado de trabalho europeu.
O relatório afirma que se deverá assistir ao aumento do número de empregos que exigem uma educação de nível superior e competências avançadas, para além de competências analíticas genéricas, em comunicação, informáticas e de trabalho de equipa. Paralelamente, deverá também verificar-se um aumento dos empregos que requerem poucas ou mesmo nenhumas qualificações.
Os responsáveis governamentais europeus encomendaram este relatório tendo em vista preparar a mão-de-obra para os empregos do futuro English e evitar alguns dos actuais problemas decorrentes da desadequação entre a oferta e a procura. Actualmente, muitas indústrias europeias têm dificuldades em encontrar o pessoal necessário, especialmente quando necessitam de trabalhadores com competências de elevado nível. Todavia, não são tão raros quanto isso os casos de pessoas com boas qualificações que desempenham funções de nível inferior, o que mostra que nem sempre o grau dos conhecimentos equivale a mais competências.
A Comissão Europeia anunciou planos para vigiar mais de perto o mercado de trabalho atendendo à crise económica e para providenciar avaliações actualizadas regulares da evolução prevista. Outras propostas apresentadas têm como objectivo promover a orientação profissional e a mobilidade dos trabalhadores e melhorar a compreensão do mercado de trabalho mundial através de contactos com organizações profissionais e países como os EUA, o Canadá e a China. Para reforçar estas medidas, será criado um grupo de peritos em 2009.
O mercado de trabalho europeu atravessa uma profunda transformação devido às novas tecnologias, à globalização, ao envelhecimento da população e à transição para uma economia menos dependente do carbono. Prossegue a passagem do emprego dos sectores da agricultura e da transformação tradicional para os serviços e actividades baseados no conhecimento. A capacidade de adaptação dos trabalhadores é essencial ao crescimento e à paz social.
Globalmente, está prevista a criação de cerca de 20 milhões de postos de trabalho na UE entre 2006 e 2020, aos quais se deverão juntar mais 80 milhões de postos de trabalho à medida que a geração dos denominados "baby-boomers" for atingindo a idade da reforma e a população activa for diminuindo. Poderá haver falta de mão-de-obra, mesmo nos sectores que estão actualmente a diminuir o pessoal. A Comissão Europeia salienta que a crise económica dificulta as previsões em termos de emprego e que estes números podem mudar.

Dicas para o Mercado de Trabalho

Antes de fazer sua escolha é importante que se informe sobre os prós e os contras da profissão e avalie se essa é a ocupação que se identifica com você.

É preciso ter consciência de que, atualmente, as empresas querem garantias de que o profissional em questão é qualificado para a função que irá exercer.

Investir em cursos direcionados ao campo de atuação ainda é uma das melhores alternativas para aumentar as chances de conseguir um bom emprego.

A capacidade de lidar com situações adversas, o equilíbrio emocional e o espírito de equipe valem muito na hora de decidir qual candidato será escolhido para determinado cargo.

Entre as competências mais valorizadas destacam-se:

- A autonomia e a iniciativa;
- O potencial para análise e síntese;
- A preocupação com o rigor e a qualidade;
- A habilidade para resolver problemas e para adaptar-se a situações novas; e
- A capacidade de liderança.

As atuais tendências apontam as seguintes áreas e profissões com as mais promissoras do mercado de trabalho para os próximos anos:

- Informática;
- Vendas;
- Propaganda e Marketing;
- Turismo;
- Comércio Exterior;
- Web Design; e
- Telecomunicações.

O que o mercado de trabalho quer?

Depois de muitos processos seletivos, dinâmicas e entrevistas diversas, chego num ponto de reflexão: O que o mercado quer? Garotos formados com inglês fluente, estudando nas melhores faculdades, para disputar no mercado de trabalho cada vez mais acirrado, seja pelas indicações ou perfis que as empresas sempre ousam em manter. E onde fica o risco! As empresas nem parecem preocupadas em formar bem seus profissionais. Querem ele pronto, talvez um robô a quem é possível alimentar com códigos e formas para atingir o lucro. Esquecemos que somos seres humanos.

Numa dessas conversas com meus amigos administradores, percebo que antes o sonho era próximo, mesmo que planejado em curto prazo. Hoje ele é distante e complexo. Pasmem! A sociedade é complexa, prolixa. Eu lia uma idéia de Julio Battini, que dizia: “Estudar, fazer um curso superior, pegar o diploma, arrumar um bom emprego, trabalhar por algumas décadas, se aposentar e curtir a vida. Esqueça tudo isso, este era o cenário para o trabalhador de antigamente. Muitas coisas mudaram e continuam em contínua evolução. O diploma de um curso superior já foi garantia de emprego, até meados da década de 70; hoje não é mais. Pensar que após o término da faculdade você está "livre" do estudo é simplesmente decretar a morte da sua carreira profissional. Hoje precisamos estar sempre estudando, sempre nos atualizando. Estamos vivendo a "era da informação, da velocidade e da orientação para resultados". Muitas vezes, ficamos atônitos com a rapidez com que as mudanças acontecem. Já não basta mais sermos especialistas em uma única área: Engenharia, Administração, Economia, Direito, etc. Precisamos "entender do negócio", isto é, conhecer todos os aspectos relacionados com o ramo da empresa onde trabalhamos, senão como poderemos aplicar nossos conhecimentos em benefício da empresa, ou em outras palavras: gerar resultados. ”

Posso dar conselhos... Existem conhecimentos que são fundamentais, independente da área em que você atue. Conhecimentos de informática, tais como: saber utilizar um bom redator de textos (normalmente o Microsoft Word), saber utilizar uma boa planilha eletrônica (normalmente o Microsoft Excel) e, principalmente, saber utilizar os recursos disponibilizados pela Internet. O conhecimento de idiomas também é muito importante. O inglês ainda é o mais importante, seguido de perto, para nós brasileiros, pelo Espanhol. Pode ser que, para a sua profissão/cargo atuais, não seja obrigatório o conhecimento de idiomas mas, com certeza, o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros será um diferencial importante. Se você ainda não domina os fundamentos da informática e, pelo menos, o idioma Inglês, já está mais do que na hora de começar, nada de ficar "procrastinando", ou seja: "de ficar deixando para depois, "empurrando com a barriga". Nem pense em deixar para depois.

Habilidades na comunicação, quer seja para escrever, falar ou fazer apresentações, são fundamentais. Independente da função, o profissional atual deve dominar as técnicas de redação, o que inclui um bom vocabulário e um bom conhecimento da nossa Gramática. Desde a elaboração de relatórios, projetos e memorandos, até na comunicação via e-mail, o domínio das técnicas de redação é um diferencial importante, que pode ajudar você na busca por melhores posições dentro da empresa. Claro que muitas vezes a verdadeira "aversão" que muitas pessoas tem pela redação, pode ter origem na maneira como esta disciplina é ensinada na escola. mas este é assunto para uma outra coluna, onde falaremos sobre problemas/soluções para o modelo de educação atual. Além de saber por as idéias no papel é importante que você saiba apresentá-las para os seus colegas e superiores. A capacidade de fazer boas apresentações é muito importante. O profissional que domina as técnicas para uma boa apresentação, vê muitas portas se abrirem.

Trabalho em equipe e delegação de tarefas: Você é admitido na empresa e é mais do que normal que como primeira função, seja alocado para realizar algumas tarefas operacionais. Mas como todo mundo, você quer evoluir, crescer, ser promovido. É natural que venha a ocupar, com o passar do tempo, um cargo de gerência. Quem sabe um dia chegue a diretor, depois vice-presidente e, por que não, presidente. Não importa o cargo que você ocupa, é fundamental que saiba trabalhar em equipe, em outras palavras: "colaboração e cooperação". Isso não significa que não deva existir competição, porém em doses saudáveis. Mas o fato é que somente o trabalho em equipe é capaz de obter os resultados exigidos Atualmente. Pela milionésima vez vou citar o exemplo do time de futebol formado por onze craques, porém sem espírito de equipe, onde cada um quer aparecer mais do que o outro. Com certeza este time será derrotado por uma equipe formada por onze jogadores medianos, porém com forte espírito de equipe, onde todos colaboram na busca de um objetivo comum. Na medida em que você vai ocupando cargos com características mais gerenciais do que operacionais a delegação de tarefas torna-se um instrumento indispensável. Se você chefia uma equipe é fundamental que confie nela. Com isso é possível delegar tarefas e manter um nível de acompanhamento racional; pois de nada adianta delegar uma tarefa e depois acompanhar, passo-a-passo a execução.

Sejamos flexíveis, insensatos, adaptáveis, robustos, mas com muito conteúdo.