
O relatório afirma que se deverá assistir ao aumento do número de empregos que exigem uma educação de nível superior e competências avançadas, para além de competências analíticas genéricas, em comunicação, informáticas e de trabalho de equipa. Paralelamente, deverá também verificar-se um aumento dos empregos que requerem poucas ou mesmo nenhumas qualificações.
Os responsáveis governamentais europeus encomendaram este relatório tendo em vista preparar a mão-de-obra para os empregos do futuro

A Comissão Europeia anunciou planos para vigiar mais de perto o mercado de trabalho atendendo à crise económica e para providenciar avaliações actualizadas regulares da evolução prevista. Outras propostas apresentadas têm como objectivo promover a orientação profissional e a mobilidade dos trabalhadores e melhorar a compreensão do mercado de trabalho mundial através de contactos com organizações profissionais e países como os EUA, o Canadá e a China. Para reforçar estas medidas, será criado um grupo de peritos em 2009.
O mercado de trabalho europeu atravessa uma profunda transformação devido às novas tecnologias, à globalização, ao envelhecimento da população e à transição para uma economia menos dependente do carbono. Prossegue a passagem do emprego dos sectores da agricultura e da transformação tradicional para os serviços e actividades baseados no conhecimento. A capacidade de adaptação dos trabalhadores é essencial ao crescimento e à paz social.
Globalmente, está prevista a criação de cerca de 20 milhões de postos de trabalho na UE entre 2006 e 2020, aos quais se deverão juntar mais 80 milhões de postos de trabalho à medida que a geração dos denominados "baby-boomers" for atingindo a idade da reforma e a população activa for diminuindo. Poderá haver falta de mão-de-obra, mesmo nos sectores que estão actualmente a diminuir o pessoal. A Comissão Europeia salienta que a crise económica dificulta as previsões em termos de emprego e que estes números podem mudar.
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